quarta-feira, 3 de abril de 2013

Esquema do capítulo 9 – O que podemos conhecer?


(ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: uma introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009. 4. ed. p.108-116)

1. O ato de conhecer
v  Teoria do conhecimento => campo que abarca as questões sobre o conhecer.
v  Conhecimento => modo pelo qual o sujeito se apropria intelectualmente do objeto
Ø  Ato – relação sujeito e objeto.
Ø  Produto – resultado do acumulado.

2. Os modos de conhecer
v  Intuição – conhecimento imediato
Ø  Empírica – baseada na experiência
§  Sensível – sentidos.
§  Psicológica – sentimentos.
Ø  Inventiva – inspiração.
Ø  Intelectual – intuição primeira
v  Conhecimento discursivo – conhecimento mediato => conceito ou idéias gerais => juízos e raciocínios => demonstração e conclusões.

3. A verdade
v  Veracidade
Ø  veraz (não mente)
§  verdade / mentira
Ø  realidade
§  verdadeiro / falso
v  Realidade (depende do juízo)

4. Podemos alcançar a certeza?
v  Dogmatismo
Ø  Senso comum: certezas não questionadas.
Ø  Filosófico: a razão pode alcançar a certeza absoluta – René Descartes.
v  Ceticismo
Ø  Não há possibilidade de conhecimento – Gorgias (ser – pensar – dizer).
Ø  Moderado: é impossível encontrar certezas, mas não se deve abandonar a busca da verdade.
Ø  Pirro de Élida
§  Suspensão do juízo.
§  Não se pode discernir verdadeiro do falso.
Ø  Michel de Montaigne
§  Valorização da subjetividade.
§  A consciência prefere a dúvida à certeza.
Ø  David Hume
§  Nossas certezas são probabilidades.
Ø  Immanuel Kant
§  Só conhecemos os fenômenos.

5. Teorias sobre a verdade
v  Evidência como critério da verdade
Ø  Aristóteles – “é verdadeira a proposição que corresponde a um fato da realidade”.
v  Racionalismo – há um mundo objetivo a ser desvendado pela razão
v  Mestres da suspeita – termo cunhado por Paul Ricoeur para designar Marx, Nietzsche e Freud por suspeitarem das ilusões da consciência.
Ø  Marx: a ideologia
§  Conhecimento ilusório (manter a verdade do dominante)
Ø  Nietzsche: o critério da vida
§  Instintos – valores são racionais
Ø  Freud: o inconsciente
§  A busca da verdade velada
§  Desejos
Ø  Há desdobramentos posteriores.

6. A verdade como horizonte
v  Aceitar o movimento contínuo entre certeza e incerteza.
v  A verdade continua como propósito humano necessário e vital, que exige a liberdade de pensamento e o diálogo, para que os indivíduos compartilhem as interpretações possíveis do real.

3 comentários:

  1. Parabéns! Gostei muito de sua resumida do capitulo 9.

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  2. te daria um abraço, pelo resumo. tenho que fazer uma redação sobre os temas abordados no capítulo dando a minha opinião ao mesmo tempo. seu resumo me ajuda a manter a linearidade e a organização dos meus pensamentos. obrigado!

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