(ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: uma introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.
4. ed. p.108-116)
1. O ato de conhecer
v Teoria
do conhecimento => campo que abarca as questões sobre o conhecer.
v Conhecimento
=> modo pelo qual o sujeito se apropria intelectualmente do objeto
Ø
Ato – relação sujeito e objeto.
Ø
Produto – resultado do acumulado.
2. Os modos de conhecer
v Intuição
– conhecimento imediato
Ø
Empírica – baseada na experiência
§
Sensível – sentidos.
§
Psicológica – sentimentos.
Ø
Inventiva – inspiração.
Ø
Intelectual – intuição primeira
v Conhecimento
discursivo – conhecimento mediato => conceito ou idéias gerais => juízos
e raciocínios => demonstração e conclusões.
3. A verdade
v Veracidade
Ø
veraz (não mente)
§
verdade / mentira
Ø
realidade
§
verdadeiro / falso
v Realidade
(depende do juízo)
4. Podemos alcançar a
certeza?
v Dogmatismo
Ø
Senso comum: certezas não questionadas.
Ø
Filosófico: a razão pode alcançar a certeza
absoluta – René Descartes.
v Ceticismo
Ø
Não há possibilidade de conhecimento – Gorgias
(ser – pensar – dizer).
Ø
Moderado: é impossível encontrar certezas, mas
não se deve abandonar a busca da verdade.
Ø
Pirro de Élida
§
Suspensão do juízo.
§
Não se pode discernir verdadeiro do falso.
Ø
Michel de Montaigne
§
Valorização da subjetividade.
§
A consciência prefere a dúvida à certeza.
Ø
David Hume
§
Nossas certezas são probabilidades.
Ø
Immanuel Kant
§
Só conhecemos os fenômenos.
5. Teorias sobre a verdade
v Evidência
como critério da verdade
Ø
Aristóteles – “é verdadeira a proposição que
corresponde a um fato da realidade”.
v Racionalismo
– há um mundo objetivo a ser desvendado pela razão
v Mestres
da suspeita – termo cunhado por Paul Ricoeur para designar Marx, Nietzsche e
Freud por suspeitarem das ilusões da consciência.
Ø
Marx: a ideologia
§
Conhecimento ilusório (manter a verdade do
dominante)
Ø
Nietzsche: o critério da vida
§
Instintos – valores são racionais
Ø
Freud: o inconsciente
§
A busca da verdade velada
§
Desejos
Ø
Há desdobramentos posteriores.
6. A verdade como horizonte
v Aceitar
o movimento contínuo entre certeza e incerteza.
v A
verdade continua como propósito humano necessário e vital, que exige a
liberdade de pensamento e o diálogo, para que os indivíduos compartilhem as
interpretações possíveis do real.